Em entrevista para Heloísa Iaconis do portal Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br), nossa autora Fernanda Paraguassu contou um pouco sobre a experiência de escrita do livro A menina que abraça o vento. Confira abaixo um trecho da matéria publicada em 27 de novembro e clique no link para a leitura completa.
Fernanda Paraguassu aborda a questão dos refugiados a partir do olhar de uma criança
“Kombo na ngai Merrrrrrsene”, afirma Mersene quando lhe perguntam qual é o seu nome. A resposta em lingala, língua banto, marca a identidade da pequena: nascida na República Democrática do Congo, a garotinha chega ao Brasil fugida de um conflito em sua terra-mãe. Para trás deixou família e amigos, casa e escola, todo um país. Agora, ao mesmo tempo que procura se adaptar à realidade daqui, ela inventa uma brincadeira para abrandar a saudade de lá. Mersene é, na verdade, uma personagem criada por Fernanda Paraguassu, protagonista da obra A Menina que Abraça o Vento – a História de uma Refugiada Congolesa (2017), destaque do Cantinho da Leitura em novembro. Jornalista e pesquisadora vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernanda estuda, no mestrado, o conceito de refúgio, bem como seus desdobramentos. Na ficção, a autora busca apresentar esse conteúdo de forma lúdica e sensível, caminho elaborado para despertar, no leitor, empatia ante o tema em foco.
A narrativa surgiu assim, por acaso. A delicadeza com que Fernanda trata o ser estrangeiro remonta aos períodos em que ela própria esteve nesse lugar: tendo vivido na Argentina e em Jerusalém, a escritora compreende a experiência de morar em um espaço onde se é o outro, o de fora. Foi essa a lembrança que recordou, anos depois, ao se inteirar do percentual de mulheres que entram no Rio de Janeiro só com os filhos, refugiadas de guerras e de demais extremos. No caso delas, é certo, a condição de sujeito alheio atinge uma dimensão crudelíssima. “Em fuga, mal sabem a respeito do território para onde estão indo”, frisa a comunicadora. No bairro do Maracanã, a jornalista passou a colher depoimentos dessas mulheres e, entre uma conversa e outra, prestava atenção nos filhos de suas entrevistadas, crianças que iam e vinham pelo pátio, brincando. Direcionada ainda mais para o detalhe do entorno, flagrou uma menininha que, em meio ao alarido infantil, tentava lidar com a falta que sentia de seu pai. E, então, nesse momento, o livro nasceu.
Clique aqui para ler a matéria completa no portal Itaú Cultural.
Meu nome é Miriam sou professora em Manaus na Escola Municipal Waldir Garcia trabalhamos com migrantes e refugiados. Estou desenvolvendo um projeto a partir da leitura do livro ” A menina que abraça o vento ” de Fernanda Paraguassu. Gostaria de saber se é possível uma aproximação dela com as nossas crianças, ainda que de forma virtual, para que elas possam conhece-la ,haja vista, a identificação com o personagem Grata.
Olá Miriam, agradecemos seu contato. Parabéns pelo seu trabalho! Com certeza, Fernanda terá prazer em receber seu contato. Vamos enviar por e-mail a você o contato dela, ok? Abraços e voe sempre conosco. 🙂
Olá!!!!
Sou coordenadora pedagógica numa Instituição particular.
Estamos desenvolvendo um
lindo trabalho com nossos alunos do 3 ano, do ensino fundamental 1 e gostaria de enviar nossas produções para a autora.
É possível?
Com certeza, Solange! Que bacana. Vamos lhe enviar um e-mail com o contato dela, ok?
Obrigada e abraços!
Olá! Sou coordenadora pedagógica de uma escola em BH e nossos alunos estão trabalhando com a obra como uma forma de compreenderem, em Geografia e História, os movimentos migratórios. Gostaríamos do contato da autora para enviarmos algumas produções que foram feitas a partir do trabalho com o livro.
Olá Barbara, que bacana! Agradecemos o seu contato. Vamos enviar um e-mail para você com o contato da autora, ok? 🙂